quarta-feira, 28 de março de 2012

1

PALAVRA




Não quero a palavra erudita.
Quero a que seja dita
pela voz da alma,
e o amor do coração.
Que a palavra-ferramenta,
tema do meu poema,
esteja sempre presente,
a todo momento,
alvoroçando o pensamento
de todos sem distinção.
E se assim não for...
então...
Que a palavra seja
apenas tremor febril.
Que o pensamento se cale
e a voz não fale.

1 Comentário

Márcio Ibiapina

Belo poema. As agruras da composição, em busca não apenas da poesia que se constrói, mas da que constrói...
Abs