terça-feira, 6 de novembro de 2012

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A era dos desejos

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ao tempo da planta
para sorver da sapiência verde
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o inverso da queima da gasolina
minha máquina medida na ampulheta dos ciclos
da terra, do sol, dos mares
organismos em potência de semente
aguardo o instante da sombra
para o descanso
adormecer em sonho
despertar ereto em tua direção
este não é tempo de motores
4 c0mbu5740
essa é a era dos desejos
quero acariciar tua língua
sentir o gosto de saliva
no tempo escorregadio
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nadar em tua caverna
é ancestral esse meu devaneio
minha cara
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não tem graça
in73ir4
e ternamente

2 comentários

andre albuquerque

O desejo,em cifras relativas do tesão absoluto , falando á essência humana , num "tempo de combustão". Parabéns.

Jorge Xerxes

Agradeço, Amigo André, pela Tua Atenção e o Incentivo.

Um Grande Abraço! Jorge