A mão crisálida entreaberta
imagem e desejo
no primeiro espanto
de dedos crispados sobre a mesa
no pacote recorrente
da infância
hora tardia
e chuva passageira
o vento desmancha o cálice sob a árvore
onde o tempo (estanque) observa a poeira
em que a cidade se desmancha em cores
indiferentes das amizades intercaladas.
Boas gargalhadas no reencontro
em viagem de faz de conta
e esquecimento
as mãos crisálidas entrecortadas
no entardecer da estrela guia
do óbice com trava e tranca
inoculado veneno no ressurgir
na primitiva forma do arcaico.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 26 de julho de 2014
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CRISÁLIDA
autor(a): Pedro Du Bois
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