Na pobreza física pensa o passado
pressentido
no futuro
na eternidade a falta de sentido
contempla o nada no todo
condensado na visão
na passagem retira da pobreza a angústia
de ser consumido em óxidos na aceitação
da entrega indizível pelas palavras
na palavra decodificada em ares
imemoriais de liberações escuta
o que foi dito e se repete.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 19 de novembro de 2016
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ETERNIDADE
autor(a): Pedro Du Bois
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