quinta-feira, 17 de maio de 2018

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Dezesseis mandalas circulares


O presente estudo apresenta dezesseis mandalas circulares. O objetivo é puramente estético e sensorial.

Estas mandalas são subdivididas em dois conjuntos, sendo oito mandalas Solares e oito mandalas Lunares.

As mandalas de um conjunto (Solar ou Lunar) são apresentadas na progressão aritmética dos números primos de círculos que compõe cada uma delas (2, 3, 5, 7, 11, 13 e 17). É apresentado também, inicialmente a cada um dos conjuntos, o símbolo gerador, não-dual, de um único círculo.

Como o objetivo não é matemático (e também para não desviar o foco dos aspectos estético e sensorial), o arranjo angular para a disposição dos círculos não é explícito. Entretanto, estas equações podem ser facilmente deduzidas por um observador com conhecimentos básicos da geometria analítica. Este arranjo angular é o que aufere o caráter particularmente harmonioso dos símbolos.

Finalmente, observa-se que a progressão das mandalas Solares transmite a nítida sensação de movimento e de ampliação da forma circular (bidimensional) para a forma de um toro (tridimensional) saltando para fora do plano; isto é, pelo acréscimo de uma nova dimensão do espaço.

A progressão das mandalas Lunares, por sua vez, remete a ideia de repouso e de concentração da forma circular original, rumando para o centro, o ponto (adimensional), como se levasse à redução de ambas as dimensões do espaço. 

Na verdade, como a única diferença entre os dois conjuntos de mandalas é a dualidade expressa pelo par de opostos luz e sombra, ambas as percepções estéticas são válidas e ocorrem concomitantemente. Isso reforça a ideia de que com o aumento da freqüência de vibração (maior movimento) é ampliada a capacidade de concentração; ou seja, aquela da percepção consciente.

Mandalas Solares (1, 2, 3, 5, 7, 11, 13 e 17; luz)









Mandalas Lunares (1, 2, 3, 5, 7, 11, 13 e 17; sombra)











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