O presente estudo apresenta dezesseis
mandalas circulares. O objetivo é puramente estético e sensorial.
Estas mandalas são subdivididas em dois
conjuntos, sendo oito mandalas Solares e oito mandalas Lunares.
As mandalas de um conjunto (Solar ou Lunar)
são apresentadas na progressão aritmética dos números primos de círculos que
compõe cada uma delas (2, 3, 5, 7, 11, 13 e 17). É apresentado também,
inicialmente a cada um dos conjuntos, o símbolo gerador, não-dual, de um único
círculo.
Como o objetivo não é matemático (e
também para não desviar o foco dos aspectos estético e sensorial), o arranjo
angular para a disposição dos círculos não é explícito. Entretanto, estas
equações podem ser facilmente deduzidas por um observador com conhecimentos
básicos da geometria analítica. Este arranjo angular é o que aufere o caráter
particularmente harmonioso dos símbolos.
Finalmente, observa-se que a progressão
das mandalas Solares transmite a nítida sensação de movimento e de ampliação da
forma circular (bidimensional) para a forma de um toro (tridimensional)
saltando para fora do plano; isto é, pelo acréscimo de uma nova dimensão do
espaço.
A progressão das mandalas Lunares, por
sua vez, remete a ideia de repouso e de concentração da forma circular
original, rumando para o centro, o ponto (adimensional),
como se levasse à redução de ambas as dimensões do espaço.
Na verdade, como a única diferença
entre os dois conjuntos de mandalas é a dualidade expressa pelo par de opostos
luz e sombra, ambas as percepções estéticas são válidas e ocorrem
concomitantemente. Isso reforça a ideia de que com o aumento da freqüência de
vibração (maior movimento) é ampliada a capacidade de concentração; ou seja, aquela
da percepção consciente.
Mandalas Solares (1, 2, 3, 5, 7, 11, 13
e 17; luz)
Mandalas Lunares (1, 2, 3, 5, 7, 11, 13
e 17; sombra)
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